O primeiro-ministro Wen Jiabao investiu bastante neste périplo europeu. A diplomacia chinesa escolheu a dedo o destino da "tour": Davos, Madrid, Bruxelas e Londres. A ausência de Paris, que tinha sido durante os anos de Chirac o pareiro de primeiro nível da China na Europa, é perfeitamente compreensível face ao "incidente" de Novembro e Dezembro, quando Sarkozy insistiu em encontrar-se com o Dalai Lama, o que levou Pequim a cancelar a Cimeira UE-China, marcada para Lyon. Na altura os dirigentes chineses garantiram que em causa estavam apenas as relações com a França e não com a UE. Esta visita e a forma calorosa e disponível como Wen Jiabao se comportou nos encontros com os dirigentes europeus vem confirmar essa declaração. Não deixa de ser importante, como salienta o sempre atento e informado Stanley Crossick nos e blogue, que Wen Jiabao tenha escolhido a semana do Ano Novo Lunar para visitar a Europa, com destaque para o tempo que passou no Reino Unido; os sinais estão à vista, como refere Crossick:
Confirma-se a presença no Porto a 14 ?
ReplyDeleteAté lá.
É esse o meu plano. Até Lá!Abraço!
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