Wednesday, July 30, 2008
Broken Promise!
"China to censor Web at Olympics", IHT.
Ver também "Descobre-se a pólvora... e vende-se papel ", Maria João Belchior no China em Reportagem.
Monday, July 28, 2008
Leituras Dominicais
"China’s Rumble With Globalization – Part I", Xu Sitao na Yale Global
"China’s Rumble With Globalization – Part II", Jonathan Fenby na
"The power of sports: how will the Olympics change Beijing?", Sean Ding
Sunday, July 27, 2008
De Pequim a Nova Deli: para além da Chíndia
José Carlos Matias
É um lugar-comum enunciar que este vai ser o século da Ásia, num processo liderado pela China e pela Índia. Os dois “gigantes asiáticos”, como se lê amiúde, preparam-se para representar, em meados deste século, metade da riqueza produzida no mundo, dizem os especialistas. Alguns, como o economista e político indiano Jairam Ramesh, falam mesmo no conceito de Chíndia, um mercado bi-nacional que se complementa, juntando a “fábrica” (hardware) ao “escritório” (software). Enquanto slogan, o conceito agrada, mas a realidade mostra à saciedade factores que indiciam potencialidades de competição e divergência de interesses.
Ler artigo na íntegra no Sínico Esclarecido.
Friday, July 25, 2008
Cartazes da propaganda na China I
Prestar atenção à higiene, intensificar o treino desportivo, melhorar a saúde pública.
Nos cartazes da imagem está escrito: É importante associar o desporto e a higiene. Erradicar as quatro pragas (mosquitos, moscas, ratazanas e pulgas) e cuidar da higiene. Plano de Desporto e higiene.
Departamento Popular de propaganda da Higiene de Xangai.
Retirado de "Chinese Propaganda Posters: From the Collection of Michael Wolf", p. 102
Tuesday, July 22, 2008
Guangdong: os avisos de Wen
As declarações de Wen jiabao surgem depois de dados indicarem um abrandamento no ritmo de crescimento da província de Guangdong, que lidera há 30 anos as reformas económicas na China.
"Premier Wen Jiabao has called on Guangdong to speed up economic restructuring and deepen reforms to turn the province into a world-class manufacturing base and a regional centre for modern services.
Mr Wen also acknowledged that the nation's economic development faced many problems and contradictions and called on cadres to keep control of prices and ensure stable economic development" (...) "Mr Wen suggested the province should enhance its international competitive edge, create a fair business environment, have an innovative mind and enhance its co-operation with Hong Kong and Macau"
"Wen urges Guangdong to restructure, deepen reforms" SCMP, 21-07-2008.
Sunday, July 20, 2008
Tuesday, July 15, 2008
Zakaria e o Mundo Pós-Americano
Leituras Pós-Pós-Dominicais
" From Guangdong’s 'liberation of thought' to China’s political reform", Cai Dingjian.
Um texto (traduzido e disponibilizado pelo excelente China Elections and Governance) de um ex membro da Assembleia Popular Nacional. Extenso, completo e ilustrativo sobre o pensam alguns sectores pró-democractização dentro da República Popular da China.
"Examining the Weng’an riot: Does autocracy work?", Sean Din, também no CEG.
"Tilting at China's red windmills", Wu Zhong no Asia Times.
Sunday, July 13, 2008
Sugestão
O olhar de Arnaldo Gonçalves sobre aspectos jurídicos, políticos e económicos de Macau, Hong Kong, China e União Europeia. Um livro que reflecte o carácter múltiplo do intelectual e do homem. Vale a pena!
Saturday, July 12, 2008
Ameaça: reputação, percepções e distorções
José Carlos Matias
Quem circula por certas livrarias e vê nos escaparates títulos como “O grande bluff chinês”, “The Comming Conflict with China” ou “China Embraces Classical Fascism” pode ser levado a pensar que o “Perigo Amarelo” ameaça a paz mundial e que tempos belicosos se aproximam num horizonte negro. Alguns destes títulos têm apenas como objectivo encher o bolso dos autores e editoras; outros são claramente motivados por estratégias de quem procura incessantemente “the next big threat”. Outros ainda poderão, quiçá, ser escritos pela simples razão de ser essa a perspectiva do autor. Em qualquer um destes casos, os dados disponíveis não apoiam as visões exageradas da Tese da China enquanto Ameaça. Mas afinal por que é que essas narrativas vão fazendo o seu caminho? E por que é que a China é tão sensível face àquilo que se designa da “China Threat Theory”?
Continuar a ler no Sínico Esclarecido.
Wednesday, July 09, 2008
Economia socialista de mercado - a perspectiva de Cui Zhiyuan
O blogue Ladrões de Bicicletas (um dos meus favoritos) faz uma alusão às posições tomadas e análises de Cui Zhiyuan a propósito do cariz socialista da economia de mercado chinesa ser a chave para a História de sucesso inédita do desenvolvimento económico e social dos últimos 30 anos na República Popular da China, desde o lançamento do processo de reformas e abertura (gaige kaifang) pela mão de Deng Xiaoping. Cui Zhiyuan, graduado com Doutoramento pela Universidade de Chicago (é tudo menos um "Chicago Boy") ex Professor no MIT e actual professor na Universidade de Tsinghua, é uma das mais importantes vozes da chamada "nova esquerda" da China (na terminologia de Merle Goldman), também designada por alguns autores como Andrew J. Nathan por corrente neo-conservadora. Não confundir esta "nova esquerda" com a Europeia e claro que a expressão neoconseravdora nada tem a ver com aqueles pavões em Washington que defendem a imposição do modelo demo-liberal à bomba.
Cui, a par de Wang Hui, Pan Wei e Kang Xiaoguang, faz parte de um grupo de intelectuais crítticos do governo central, que são tolerados pelo sistema. Na mira deste grupo estão aspectos como a corrupção, a abertura abrupta à economia de mercado e a fragilidade das políticas sociais.
Cui defende que a China não deve copiar nem seguir modelos institucionais do Ocidente; deve sim adoptar fórmulas próprias segundo a sua experiência. De algum modo, Cui promove uma espécie de excepcionalismo chinês. Cui rejeita quer o modelo económico capitalista europeu ou norte-americano quer os sistemas políticos demo-liberais. Não sendo um "Neo Maoísta", de facto, ele aprova algumas experiências do Maoísmo como as empresas comunais de aldeia. Em traços gerais, defende que o sistema económico da China deve ter por base a empresa pública e colectiva e não a privada. Recusando a transfusão de modelos institucionais do Ocidente para a China, Cui bebe muito das suas posições no Marxismo analítico, na nova teorias evolucionária de Stephen J Gould e no próprio New Deal de Roosevelt. Politicamente aprova as eleições para os comités de aldeia, mas mantém que a melhor via para a China continua a ser a “ditadura democrática”.
Monday, July 07, 2008
Leituras Dominicais
"China’s leaders and the internet", Li Datong no Open Democracy.
"China's new freedom fighters", Lijia Zhang no The Guardian.
" Will Huang Jin'gao become China's Dreyfus", Peter Ross e Yawei Yu no China elections and Governance.
" Cross-Straits journeys are not just about trade", Xinhua.
Sunday, July 06, 2008
Vídeo Dominical: Patriotismo em Hong kong 11 anos depois do handover
Saturday, July 05, 2008
A ascenção das Grandes Potências
Neste excerto sugiro que prestem atenção especial aos 46s, aos 4m50s aos 6m07s
Friday, July 04, 2008
Para a história
Wednesday, July 02, 2008
Os intelectuais e a verdade: o caso de Hu Xingdou.
Desde o início dos anos 1990 que o Partido Comunista Chinês tem vindo a co-optar de uma forma sofisticada e eficaz uma boa parte da elite intelectual que poderia colocar em causa o monopólio do poder do Partido. Ao contrário do que aocnteceia nos anos 1980, nestas quase duas décadas que passaram sobre o Massacre de Tiananmen não tem havido um movimento de rebeldia significativa face à linha do governo central. Certamente que os enormes progressos económcios e sociais do país contribuíram para esta situação, mas a fraca voz dos dissidentes deve-se também a dois outros factores: os mecanismos de controlo do exercício da liberdade de expressão e um "acomodamento" ao sistema em resultado da significativa melhoria das condições de vida de muitos intelectuais.
O caso de Hu Xingdou - e de outros- é diferente. Professor no Beijing Technology Institute é uma voz dissonante que é tolerada pelo sistema. Num artigo publicado no United Morning Post de Singapura faz um apelo aos intelectuais:
“In the 80s of last century, Chinese intellectuals paid much attention to politics. They went through all kinds of hardships during the “Great Cultural Revolution” period, so they had the desire to speak out. After 90s, most of intellectuals got their vested interests. In order to protect their benefits, most of them chose to tell lies or keep silent, never to say supervising the power or criticizing. At present, more intellectuals are indifferent to the society. They only care about their daily life".
“There are still a few conscientious intellectuals in the society, they are continuously shouting in support with the disadvantaged group, making suggestion and offering advice for the nation. The cruces of China’s further development are to look for the problems, to face squarely to the problems, and to solve the problems according with our national conditions. That we probe into these problems is not to cavil or nit-pick, not ill-intentioned to expose the darkness, not to direct to our government, never to say creating disturbances. We just want to be loyal critics of social problems during the modernization process of our nation. Because only in this way, my true love on my great nation could be reflected; only in this way, the great exploit of modernization could be helped; only in this way, China could be urged onto a healthier way of development".
Hu Xingdou : Chinese Intellectuals Should Tell Truth for The Whole Nation