Wednesday, November 28, 2007
Cimeira China-União Europeia
Foto: Xinhua
Começa hoje. Os desafios são crescentes para esta relação que há 4 anos era caracterizada como um "trade love affair", por alguns. Outros salientavam o "emerging axis" entre as duas partes. Ontem, Zhang Xiaojin, do Centro de Estudos europeus da Universidade de Renmin, dizia ao south China Morning Post que "The honeymoon for Sino-EU relations is over. China and the EU are strategic competitors and it is normal to express views in a straightforward manner" (...) "But China is not ready yet. It may be shocked by such straightforward wxpression by the EU".
As declarações foram proferidas a propósito da desavença entre Peter mandelson e Wu Yi:
"China's Wu `Extremely Unhappy' at Mandelson Speech", Bloomberg.
Tuesday, November 27, 2007
O que diz Hutchinson
!“Conversa de casa de banho”"
José Carlos Matias no "Hoje Macau", 27-11-2007.
"Sinceramente estou farto”, desabafou Anthony Hutchinson, Director de Comunicação do Consulado-Geral dos Estados Unidos em Hong Kong e Macau, já no final da Conferência organizada pelo Fórum Luso-Asiático, ontem ao final da tarde no Auditório do Edifício dos Correios. Hutchison referia-se às “constantes acusações do Campo Pró-Pequim de Hong Kong”, que viu no discurso de Hu Jintao, no XVII Congresso do Partido Comunista Chinês um alerta face à ingerência norte- americana na política interna da região vizinha.
O diplomata contou que por vezes os jornais “ditos patrióticos” escrevem que o Consulado dos EUA interfere nos assuntos internos a favor dos Democratas, uma situação que descreve como falsa. Hutchinson foi mais longe ao dizer que “essa história da mão escondida dos americanos a manipular a política de Hong Kong é conversa típica da Revolução Cultural”. Visivelmente agastado com o assunto, o diplomata chegou mesmo a afirmar que “esse tipo de linguagem devia ter ido pela sanita abaixo juntamente com a última edição dos pensamentos de Mao Zedong”.
Garantindo que a insinuação é falsa, Hutchinson explicou que “o Consulado dos EUA faz o que os consulados chineses fazem em todo o mundo”, ou seja, assegura, “falamos com pessoas de vários campos políticos, do Partido Democrático à Aliança Democrática para o Melhoramento de Hong Kong”.
Separar o “trigo do joio”
Questionado sobre como interpretava as declarações do Presidente Hu Jintao, em que o também secretário-geral do PCC afirmou que Pequim vai ajudar as regiões administrativas especiais no combate a qualquer ingerência externa, o director de comunicação do Consulado norte-americano fez questão de separar o que afirmou Hu de algumas interpretações que foram feitas em Hong Kong. No que diz respeito ao que foi escrito em alguns jornais da região vizinha conotados com o campo Pró-Pequim, após uma pausa, sentenciou: “it’s just toilet wordy”.
Quanto ao discurso de Hu Jintao, realçou que o Presidente chinês foi, como é de seu timbre, “muito cuidadoso nas palavras utilizadas”, salientando que o secretário-geral do PCC também afirmou que “as regiões administrativas especiais devem estar abertas ao exterior”. Num exercício de interpretação, Hutchinson considera que ao referir-se à oposição a interferências estrangeiras, “o Governo Central deixa a mensagem que as mudanças que estão a acontecer em Macau ou Hong Kong devem acontecer de uma maneira que Pequim considere útil e desejável”. Sobre a situação específica de Macau, Hutchinson apenas referiu que “o investimento norte-americano faz parte da estratégia do Governo Central de abertura ao exterior”. Na sua perspectiva, o que se passa nas regiões administrativas especiais é muito importante porque, por um lado, “o sucesso deste modelo é fundamental para resolver a questão de Taiwan, por outro , Macau e Hong Kong sempre foram motores de mudança para a China”.
Taiwan: em defesa do staus quo
No debate com a assistência, que foi reduzida, a questão de Taiwan assumiu um lugar de destaque. Para Hutchinson a posição de Washington face à questão do Estreito “permanece essencialmente a mesma desde os anos 1970, ou seja “a de oposição à declaração unilateral da independência e rejeição de qualquer acção armada unilateral por parte da República Popular da China”. Ou seja, apoio à manutenção do status quo na ilha. Na prática, os EUA têm uma postura “agnóstica, que passa por aceitar como boas soluções quer a reunificação pacífica, quer a separação pacífica”.
O relacionamento entre Washington e Pequim foi caracterizado como “muito forte” e, simultaneamente “difícil e complexo”. Hutchinson chamou a atenção para o nível de interdependência económica existente entre as duas partes e os mecanismos de diálogo que têm sido usados como instrumentos para a cooperação. A questão da Coreia do Norte foi dada como um exemplo de como Washington e Pequim podem ter interesses coincidentes. Contudo, Hutchison admitiu que “os Estados Unidos esperam mais da China no dossier nuclear do Irão e no conflito do Darfur”.
Apesar do discurso optimista e positivo quanto à natureza das relações sino-americanas, o diplomata não escondeu as divergências no campo dos direitos humanos, liberdade de imprensa e estado de direito, nem escamoteou o facto de haver “sectores da sociedade norte-americana com dúvidas face ao que significa de facto a emergência da China e que agenda escondida pode terá Pequim”. Para desfazer os receios e a percepção da China como ameaça “é muito importante reforçar o diálogo”, argumenta. Nos EUA “o governo e os principais agentes económicos consideram que o crescimento da China é algo de positivo para o mundo porque olhamos para o que está a passar como um jogo de soma positiva”, Neste ponto de vista, o maior perigo “é que a China pare com as reformas”.
“Ásia Oriental não pode excluir EUA”
Nos últimos anos a influência diplomática de Washington sobre a Ásia Oriental tem diminuído na mesma proporção que a diplomacia chinesa tem estado muito activa no fortalecimento de laços quer com o Sudeste Asiático, quer com a Ásia Central. Numa região em que Washington tem várias bases militares – Guam Coreia do Sul, Japão ou Filipinas – a China está a reforçar as ligações económicas, comerciais e políticas. Vários analistas têm chamado a atenção para a forma como Pequim está a ocupar um espaço deixado vago por uma Administração Bush demasiado preocupada com o Iraque e Guerra contra o terrorismo. Prova disso tem sido o facto dos EUA estarem ausentes quer da Cimeira da Ásia Oriental quer do Fórum Regional da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASAEN), instâncias cujas cimeiras tiveram lugar na semana passada em Singapura. Perante esta situação, Hutchinson admite que Washington “gostaria de fazer parte dessas cimeiras e desses instrumentos de cooperação regional porque uma organização de promoção da segurança e desenvolvimento na Ásia Oriental deve incluir os Estados Unidos”.
José Carlos Matias no "Hoje Macau", 27-11-2007.
"Sinceramente estou farto”, desabafou Anthony Hutchinson, Director de Comunicação do Consulado-Geral dos Estados Unidos em Hong Kong e Macau, já no final da Conferência organizada pelo Fórum Luso-Asiático, ontem ao final da tarde no Auditório do Edifício dos Correios. Hutchison referia-se às “constantes acusações do Campo Pró-Pequim de Hong Kong”, que viu no discurso de Hu Jintao, no XVII Congresso do Partido Comunista Chinês um alerta face à ingerência norte- americana na política interna da região vizinha.
O diplomata contou que por vezes os jornais “ditos patrióticos” escrevem que o Consulado dos EUA interfere nos assuntos internos a favor dos Democratas, uma situação que descreve como falsa. Hutchinson foi mais longe ao dizer que “essa história da mão escondida dos americanos a manipular a política de Hong Kong é conversa típica da Revolução Cultural”. Visivelmente agastado com o assunto, o diplomata chegou mesmo a afirmar que “esse tipo de linguagem devia ter ido pela sanita abaixo juntamente com a última edição dos pensamentos de Mao Zedong”.
Garantindo que a insinuação é falsa, Hutchinson explicou que “o Consulado dos EUA faz o que os consulados chineses fazem em todo o mundo”, ou seja, assegura, “falamos com pessoas de vários campos políticos, do Partido Democrático à Aliança Democrática para o Melhoramento de Hong Kong”.
Separar o “trigo do joio”
Questionado sobre como interpretava as declarações do Presidente Hu Jintao, em que o também secretário-geral do PCC afirmou que Pequim vai ajudar as regiões administrativas especiais no combate a qualquer ingerência externa, o director de comunicação do Consulado norte-americano fez questão de separar o que afirmou Hu de algumas interpretações que foram feitas em Hong Kong. No que diz respeito ao que foi escrito em alguns jornais da região vizinha conotados com o campo Pró-Pequim, após uma pausa, sentenciou: “it’s just toilet wordy”.
Quanto ao discurso de Hu Jintao, realçou que o Presidente chinês foi, como é de seu timbre, “muito cuidadoso nas palavras utilizadas”, salientando que o secretário-geral do PCC também afirmou que “as regiões administrativas especiais devem estar abertas ao exterior”. Num exercício de interpretação, Hutchinson considera que ao referir-se à oposição a interferências estrangeiras, “o Governo Central deixa a mensagem que as mudanças que estão a acontecer em Macau ou Hong Kong devem acontecer de uma maneira que Pequim considere útil e desejável”. Sobre a situação específica de Macau, Hutchinson apenas referiu que “o investimento norte-americano faz parte da estratégia do Governo Central de abertura ao exterior”. Na sua perspectiva, o que se passa nas regiões administrativas especiais é muito importante porque, por um lado, “o sucesso deste modelo é fundamental para resolver a questão de Taiwan, por outro , Macau e Hong Kong sempre foram motores de mudança para a China”.
Taiwan: em defesa do staus quo
No debate com a assistência, que foi reduzida, a questão de Taiwan assumiu um lugar de destaque. Para Hutchinson a posição de Washington face à questão do Estreito “permanece essencialmente a mesma desde os anos 1970, ou seja “a de oposição à declaração unilateral da independência e rejeição de qualquer acção armada unilateral por parte da República Popular da China”. Ou seja, apoio à manutenção do status quo na ilha. Na prática, os EUA têm uma postura “agnóstica, que passa por aceitar como boas soluções quer a reunificação pacífica, quer a separação pacífica”.
O relacionamento entre Washington e Pequim foi caracterizado como “muito forte” e, simultaneamente “difícil e complexo”. Hutchinson chamou a atenção para o nível de interdependência económica existente entre as duas partes e os mecanismos de diálogo que têm sido usados como instrumentos para a cooperação. A questão da Coreia do Norte foi dada como um exemplo de como Washington e Pequim podem ter interesses coincidentes. Contudo, Hutchison admitiu que “os Estados Unidos esperam mais da China no dossier nuclear do Irão e no conflito do Darfur”.
Apesar do discurso optimista e positivo quanto à natureza das relações sino-americanas, o diplomata não escondeu as divergências no campo dos direitos humanos, liberdade de imprensa e estado de direito, nem escamoteou o facto de haver “sectores da sociedade norte-americana com dúvidas face ao que significa de facto a emergência da China e que agenda escondida pode terá Pequim”. Para desfazer os receios e a percepção da China como ameaça “é muito importante reforçar o diálogo”, argumenta. Nos EUA “o governo e os principais agentes económicos consideram que o crescimento da China é algo de positivo para o mundo porque olhamos para o que está a passar como um jogo de soma positiva”, Neste ponto de vista, o maior perigo “é que a China pare com as reformas”.
“Ásia Oriental não pode excluir EUA”
Nos últimos anos a influência diplomática de Washington sobre a Ásia Oriental tem diminuído na mesma proporção que a diplomacia chinesa tem estado muito activa no fortalecimento de laços quer com o Sudeste Asiático, quer com a Ásia Central. Numa região em que Washington tem várias bases militares – Guam Coreia do Sul, Japão ou Filipinas – a China está a reforçar as ligações económicas, comerciais e políticas. Vários analistas têm chamado a atenção para a forma como Pequim está a ocupar um espaço deixado vago por uma Administração Bush demasiado preocupada com o Iraque e Guerra contra o terrorismo. Prova disso tem sido o facto dos EUA estarem ausentes quer da Cimeira da Ásia Oriental quer do Fórum Regional da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASAEN), instâncias cujas cimeiras tiveram lugar na semana passada em Singapura. Perante esta situação, Hutchinson admite que Washington “gostaria de fazer parte dessas cimeiras e desses instrumentos de cooperação regional porque uma organização de promoção da segurança e desenvolvimento na Ásia Oriental deve incluir os Estados Unidos”.
Monday, November 26, 2007
Sunday, November 25, 2007
Saturday, November 24, 2007
Vale a pena
ler a transcrição deste debate sobre o XVII Congresso do Partido Comunista Chinês.
"A New Era? What to Make of the 17th Congress of the Chinese Communist Party"
O ponto de vista é - claro - norte-americano.
"A New Era? What to Make of the 17th Congress of the Chinese Communist Party"
O ponto de vista é - claro - norte-americano.
Friday, November 23, 2007
Page 161
Só agora deu por isso. O João André lança-me o desafio de transcrever a quinta frase da página 161 do livro que está em cima da mesa. Et voilá:
"Não podemos deixar de ver esse passado - tão próximo e, contudo, tão remoto - com os olhos demasiadobem informados dequem conhece o fim da história, pelo menos no que diz respeito ao Ocidente, como a conhecíamos há mais de 2000 anos"
"As Origens do totalitarismo", de Hannah Arendt. Passo a corrente ao Tiago Barbosa Ribeiro, à Maria João Belchior e ao AG.
Macau: sinais em trânsito
"Stanley Ho dá murro na mesa", Hoje Macau.
"Governo invoca interesse público e contesta providência cautelar", JTM.
"Orelhas a arder...", José Rocha Dinis no JTM
Tuesday, November 20, 2007
Dor de cabeça
Para o Campo pró-democracia de Hong Kong. A balança de poderes está re-equilibrada.
"Hong Kong democrats lose out in local elections as political reform off the agenda", AP, via IHT.
"Hong Kong democrats lose out in local elections as political reform off the agenda", AP, via IHT.
Monday, November 19, 2007
José Silveira Machado
(fotografia retirada do blogue Leocardo)
O Sínico curva-se.
Lusa-Macau:
"O professor Silveira Machado, uma das figuras marcantes da cultura portuguesa em Macau, morreu hoje aos 89 anos no Hospital Conde de São Januário, disse à agência Lusa um amigo do docente. Professor, fundador e jornalista do semanário católito O Clarim, comentador e autor, José Silveira Machado nasceu a 24 de Outubro de 1918 na freguesia e Concelho de Velas, na ilha açoriana de São Jorge. Estava em Macau desde a década de 30 onde chegou para estudar para padre no Seminário de S.José na companhia de outras figuras de Macau como Monsenhor Manuel Teixeira, entretanto também já falecido, e o padre Aureo Castro. Funcionário público desde Janeiro de 1941 na então chamada Repartição da Fazenda do Concelho de Macau, Silveira Machado entra em 1948 para os Serviços de Economia. Em 1974, o professor, como era conhecido em Macau, aposentou-se em Lisboa, regressando a Macau em 1976 para iniciar a carreira de docente na Escola Comercial, Colégio Dom Bosco e no Centro de Formação dos Serviços de Educação. Ao longo da sua carreira como jornalista, colaborou na Voz de Macau, na Revista Renascimento, O Clarim, Comunidade, Boletim Informativo de Macau, e foi correspondente do Diário da Manhã e da revista de Cinema Plateia. Fluente em cantonente, o dialecto chinês que se fala no sul da China, Silveira Machado escreveu diversos livros como "Macau, Sentinela do Passado" (prosa), "Rio das Pérolas" (poemas), "Macau, Mitos e Lendas" (contos), "Duas Instituições Macaenses", "Macau na Memória do Tempo" e "O Outro lado da Vida" (retrato social de Macau). Muito ligado a Macau, à juventude e à comunidade, Silveira Machado nunca descartava, como explicam os amigos, uma boa discussão. Não visitava Portugal há cerca de 17 anos e costumava dizer que se aterrasse em Lisboa, era capaz de se perder em cinco minutos. A sua actividade cívica e em prol do português em Macau valeu-lhe o reconhecimento da classe política, tendo sido condecorado com a Medalha da Ordem do Mérito Civil da Instrução Pública, Medalha de Mérito Desportivo (classe de prata), Medalha de Mérito Cultural, Comenda da Ordem do Mérito e grau de Grande Oficial da Ordem da Instrução, esta última em Janeiro de 2005 pelo então presidente português Jorge Sampaio. Homem ligado ao desporto, turismo, educação e cultura, a sua morte é considerada uma "enorme perda" pela comunidade em geral. "Fazia amizades facilmente com todos, era disciplinado e um defensor de valores humanistas em resultado da sua formação católica que o marcou para sempre", destacou o padre Albino Pais, director do jornal O Clarim. A sua última obra "O Outro lado da Vida" é um testemunho da sua preocupação com o próximo", disse ainda o prelado."
Sunday, November 18, 2007
Leituras Dominicais
"Dead Center: The Demise of Liberal Internationalism in the United States", Charles A. Kupchan na International Security.
"The Thai military's democratic nightmare", Shawn W. Crispin no Asia Times.
Saturday, November 17, 2007
Chinese Democracy
Esta semana foi publicado o Livro Branco do Sistema de Partidos Políticos da China. O documento pede uma maior cooperação* entre os Partidos na China (sim, existem vários Partidos na República Popular).
Além do Partido Comunista, na China há outras forças políticas denominadas "Partidos":
- Comité Revolucionário do Kuomintang Chinês
-Liga Democrática da China
- Associação para a Construção Democrática Nacional da China
- Partido dos trabalhadores e Camponeses Chineses
- China Zhi Gong Dang
-Sociedade Jiu San
-Liga de Auto-Governo Democrático de Taiwan
*Sempre sob a liderança do Partido Comunista Chinês.
Na ciência e prática política, normalmente, um partido tem como principal objectivo a conquista do poder. Não é o caso destes Partidos que existem na China. Vários foram criados nos anos 1930 e 1940 sob impulso do próprio PCC que aassim formalmente criou uma frente contra a invasão japonesa, primeiro, e , depois, face ao Kuomintang, durante a Guerra Civil.
Existiu, de facto, entre um denominado Partido Democrático Chinês subterrâneo, que juntava, no final dos anos 1990, alguns antigos lideres do Muro da Democracia (1979) e do Movimento de Tiananmen (1989).
Além do Partido Comunista, na China há outras forças políticas denominadas "Partidos":
- Comité Revolucionário do Kuomintang Chinês
-Liga Democrática da China
- Associação para a Construção Democrática Nacional da China
- Partido dos trabalhadores e Camponeses Chineses
- China Zhi Gong Dang
-Sociedade Jiu San
-Liga de Auto-Governo Democrático de Taiwan
*Sempre sob a liderança do Partido Comunista Chinês.
Na ciência e prática política, normalmente, um partido tem como principal objectivo a conquista do poder. Não é o caso destes Partidos que existem na China. Vários foram criados nos anos 1930 e 1940 sob impulso do próprio PCC que aassim formalmente criou uma frente contra a invasão japonesa, primeiro, e , depois, face ao Kuomintang, durante a Guerra Civil.
Existiu, de facto, entre um denominado Partido Democrático Chinês subterrâneo, que juntava, no final dos anos 1990, alguns antigos lideres do Muro da Democracia (1979) e do Movimento de Tiananmen (1989).
Wednesday, November 14, 2007
Tuesday, November 13, 2007
Corrida ao Espaço
Na Ásia:
"Asia's space tigers bare their teeth", Nicola Casarini no Asia Times.
Um assunto a que voltaremos em breve.
Thursday, November 01, 2007
De novo em trânsito
Olhares interessantes:
"Post-Congress Appointments Motivated by Factional and Ideological Biases, Not Reform", Willy Lam no China Brief.
"Latin America in step with China", Cynthia Watson no Asia Times.
"The Chinese Road", Richard Walker e Daniel Bulk na New Left Review.
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