Saturday, February 28, 2009
A tour asiática de Hillary
Ver também "The Clash of Secretary Clinton's Pragmatism and "Smart Power"", Nadir Shams no CEG.
Preso trânsito
Há fronteiras, limites, “bottom lines” que balizam a ampla concepção do quadro de direitos liberdades e garantias de um estado de Direito (tomemos Macau como exemplo). Existe também esse ente supremo que regula a prática de quem de Direito: o bom senso. Sob qualquer prisma – e fazendo um esforço significativo – é incompreensível a situação do fotógrafo do jornal South China Morning Post, que viu recusada por duas vezes a entrada em Macau, sem qualquer justificação além de uma referência à Lei de Segurança Interna de Macau: é um sinal errado; não produz aparentemente qualquer benefício seja para quem for e reforça a ideia – que nem corresponde necessariamente à realidade – que vigora por exemplo em alguns sectores e imprensa de Hong Kong que em Macau o segundo sistema está cada vez mais “primeiro-sistematizado”. A situação não rima com a prática que tem vigorado nestes quase dez anos de RAEM, que tem sido pautada por um respeito amplo pelas liberdades. O futuro encarregar-se-á de nos demonstrar se estamos perante uma situação isolada (embora seja análoga aos deputados do Conselho Legislativo pró-Democracia que foram impedidos de entrar em Macau) que resulta de práticas “mais papistas que o papa”, que ocasionalmente surgem por estas bandas, ou se, juntamente com outros sinais, estaremos perante o início de um novo ciclo – (regressivo).
Ver também texto “Felix Wong não é um agitador”, no Ponto Final.
Tuesday, February 17, 2009
Leituras Pós-Dominicais
"30 Years of ‘Reform and Opening' – Where is China Now?", Melissa Jen, no CEG.
"US and China: Grappling Over Economic Rescue – Part I", Xu Sitao, Yale Global.
P.S. Há seis anos (e um dia) chegava a este (esse) lado do mundo
Tuesday, February 10, 2009
Falar sobre Macau e o mundo
1. 11 de Fevereiro, Quarta-feira, 18:30h
Local: Auditório. Edifício dos Serviços de Correios, Leal Senado
Jean-Pierre Cabestan (Professor & Head)
Department of Government and International Studies
Hong Kong Baptist University
Ivo Carneiro, Vice-Reitor, Instituto Interuniversitário de Macau
Hao Yufan, Dean, Faculdade de Ciências Sociais da Universidade de Macau
Iniciativa do Fórum Luso-Asiático
2.Jantar-debate: "Os desafios que se colocam à RAEM em 2009"
Com José Isaac Duarte, economista, professor universitário, e
Eric Sautedé, politólogo, professor no Instituto Inter-Universitário
13 de Fevereiro, Clube Militar de Macau, 20h.
Os interessados em participar podem fazer a inscrição através do telemóvel 6688529
Uma iniciativa da Associação de Imprensa em Lìngua Portuguesa e Inglesa de Macau (AIPIM).
Sunday, February 08, 2009
Há 30 anos...
A República Portuguesa e a República Popular da China estabeleciam relações diplomáticas oficiais. Foi esse o prelúdio para o desenlace da questão de Macau. Os primeiros 20 anos das relações estiveram centrados na transição de administração de Macau; na última década o relacionamento sino-português procurou encaixar-se numa nova realidade. Pela forma como decorreram as negociações sobre Macau e pela forma de estar de Pequim e Lisboa na política externa as relações políticas são bastante positivas. A parceria estratégica firmada em Lisboa aquando da visita de Wen Jiabao, em Dezembro de 2005 procurava abrir a porta a uma nova dinâmica, cuja substância ficou por definir, além dos objectivos de expandir as trocas comerciais, o que tem estado a acontecer. Mas isso não deixa de ser pouco. Ao nível económico falta o resto: investimento cruzado, cooperação e algo de mais substancial em termos de intercâmbio cultural e académico. No futuro, ir-se-á fazer a História desta primeira década pós RAEM. Entretanto, vale a pena ouvir e ler quem tem olhado com atenção para esta relação bilateral:
1. Os 30 anos das relações diplomáticas entre Portugal e a China
11 de Fevereiro, 4.ª feira, às 18h30, no Centro Científico e Cultural de Macau, na Rua da Junqueira, n.º 30, em Lisboa.
- Embaixador João de Deus Ramos
- Prof. Doutor Moisés Silva Fernandes
2. Noutras iniciativas sobre a China e Macau, também em Lisboa, o Observatório da China organzia
2.1 - Ciclo de Conferências: Macau e China
10 de Fevereiro, 18h30
BMRR-Espaço Cidade Universitária
“Pesquisa de resistência duradoura à ferrugem alaranjada do cafeeiro na China”, por Vítor Várzea (Sub.Director e investigador do Centro de Investigação de Ferrugens do Cafeeiro, do Instituto de Investigação Científica e Tropical);
- “A China e a Lusofonia: O Papel do Fórum Macau”, por Rui Pereira (Téc.Sup. do Ministério da Economia e da Inovação)
2.2 De 12 a 14 de Fevereiro o IV Fórum Internacional de Sinologia continua, agora no Porto, na universidade Portucalense., um evento organizado pelo Instituto Portuguuês de Sinologia, Aqui está o programa completo.
Saturday, February 07, 2009
Leituras Pré-Dominicais
"Chinese Democracy is Still Better", Fang Ning, via CEG.
"Beijing’s Carrot-and-Stick Strategy to Deter Social Instability", Willy Lam no China Brief.
Friday, February 06, 2009
Já Começou
Aqui está o programa completo.
Altamente aconselhável, como sempre!
Tuesday, February 03, 2009
Wen Jiabao na Europa - para além do sapato
O primeiro-ministro Wen Jiabao investiu bastante neste périplo europeu. A diplomacia chinesa escolheu a dedo o destino da "tour": Davos, Madrid, Bruxelas e Londres. A ausência de Paris, que tinha sido durante os anos de Chirac o pareiro de primeiro nível da China na Europa, é perfeitamente compreensível face ao "incidente" de Novembro e Dezembro, quando Sarkozy insistiu em encontrar-se com o Dalai Lama, o que levou Pequim a cancelar a Cimeira UE-China, marcada para Lyon. Na altura os dirigentes chineses garantiram que em causa estavam apenas as relações com a França e não com a UE. Esta visita e a forma calorosa e disponível como Wen Jiabao se comportou nos encontros com os dirigentes europeus vem confirmar essa declaração. Não deixa de ser importante, como salienta o sempre atento e informado Stanley Crossick nos e blogue, que Wen Jiabao tenha escolhido a semana do Ano Novo Lunar para visitar a Europa, com destaque para o tempo que passou no Reino Unido; os sinais estão à vista, como refere Crossick:
O que há de comum entre Chavez e a RAEM?
Começou em 1999 e só quer parar em 2049.
"Hugo Chávez revelou que pretende governar até 2049, quando completa 50 anos na presidência, e que alongará os mandatos presidenciais de 6 para 10 anos, se ganhar o referendo de 15 de Fevereiro sobre a reeleição presidencial".