Sunday, March 29, 2009
Leituras Dominicais
"The EU ought to respect Chinese sovereignty and stop trying to intervene in Tibet's affairs through a unilateralist approach. Although China will reject formal talks with the EU on Tibet, it is likely to listen to its suggestions if the EU and its members can deal with the issue from a friendly and constructive approach that would not be considered as intervention in domestic affairs. Chinese people always hope their friends can save their "face".
"Sino-EU ties hijacked by Tibet issue", Jian Junbo, Asia Times.
"Since the Tiananmen crackdown, the Chinese government has greatly refined its repressive capabilities. Responding to tens of thousands of riots each year has made Chinese law enforcement the most experienced in the world at crowd control and dispersion. Chinese state security services have applied the tactic of "political decapitation" to great effect, quickly arresting protest leaders and leaving their followers disorganized, demoralized, and impotent. If worsening economic conditions lead to a potentially explosive political situation, the party will stick to these tried-and-true practices to ward off any organized movement against the regime"
"Will the Chinese Communist Party Survive the Crisis?", Minxin Pei, Foreign Affairs (via Exílio de Andarilho)
"(...) is it really worth it for the Chinese people to give up their development model in place of Western democracy, and to use enormous social costs and time to learn and establish democracy? Is Western democracy really suitable for China's conditions, which are different from the West? Can copying the Western model be more successful then following the Chinese model? All of these require considerations. After all, institutional experiments involve the fortunes and the lives of millions of people; we need to object to the priori arguments of "only so and so can save China."
"Looking at Chinese democracy from the perspective of village election",
Friday, March 27, 2009
Macau Politics: Chui, Ho e o que há-de vir
O jornal Ponto Final titula: “Na China, a política serve-se fria”, num exercício de substituição da inóspita palavra “vingança”. O artigo – bom trabalho do jornal e em especial da minha amiga e camarada Isabel Castro – dá conta do apoio dado pela Liga da Juventude Comunista (base a partir da qual o presidente Hu Jintao ascendeu e onde mantém uma ascendente muito forte) a Ho Chio Meng, Procurador da RAEM, num número da “China Profiles”, em que o mais alto magistrado do Ministério Público é rasgadamente elogiado. Este artigo, que se refere a uma revista distribuída há três semanas, surge numa altura em que “dá a sensação” que Ho Chio Meng está a ganhar força, na discreta e opaca pré-campanha. Ho é visto pelos observadores como a escolha de uma parte de Pequim (a mais importante e mais forte?), ao passo que Chui Sai On emergiu nos últimos meses como o “príncipe”, das elites empresariais locais e, aparentemente, de associações tradicionais, sendo encarado como quem melhor assegurará a continuidade é igualmente referido como o favorito do actual Chefe do executivo Edmund Ho. Nesta nebulosa que é a política na China e em Macau, parece que Chui é o favorito das elites e do status quo local, mas desagrada a Pequim (ou a uma parte importante de Pequim), ao passo que Ho Chio Meng surge aos olhos de muitos na capital como alguém de plena confiança capaz de estabelecer a ordem e colocar na ordem o conluio que vigorou nestes dez anos. Contudo, este Ho “assusta” alguns por não ter um passado nem vir de um ambiente empresarial e por ser demasiado “colado” ao primeiro sistema. Estamos portanto sobretudo no domínio das percepções. A indecisão que ainda aparenta vigorar entre quem tem a palavra final (as autoridades da China continental) ilustra que não há qualquer candidato “natural”, nem pessoas que preencham de forma verdadeiramente satisfatória os requisitos necessários para liderar esta Região, numa fase tão sensível, numa encruzilhada. O próximo governo terá nas mãos um caderno de encargos que ameaça ser um “Trabalho de Sísifo”. Reduzindo-me ao meu estado de ignaro, poderei apenas perguntar: (1) Uma Terceira Via (Tam, por exemplo) de mínimo denominador comum e pseudo-consenso possível não será também uma possibilidade a ter em conta? (2) Como seria se a população pudesse escolher o seu "Tak Sau"? À segunda questão apenas podemos responder dando azo à nossa imaginação; quanto à primeira, aceitam-se apostas, sabendo que a casa ganha sempre. É fascinante viver neste laboratório (no irony).
Wednesday, March 25, 2009
Sinais
"In his paper, published in Chinese and English on the central bank's Web site, Mr. Zhou argued for reducing the dominance of a few individual currencies, such as the dollar, euro and yen, in international trade and finance. Most nations concentrate their assets in those reserve currencies, which exaggerates the size of flows and makes financial systems overall more volatile, Mr. Zhou said". Moving to a reserve currency that belongs to no individual nation would make it easier for all nations to manage their economies better, he argued, because it would give the reserve-currency nations more freedom to shift monetary policy and exchange rates. It could also be the basis for a more equitable way of financing the IMF, Mr. Zhou added. China is among several nations under pressure to pony up extra cash to help the IMF.WSJ
Normalmente, a China não tem rasgos nem prima pela originalidade e imaginação nos assuntos internacionais. Esta proprosta do Banco central chinês é uma excepção que deve ser registada com toda a atenção. Estará Pequim a sinalizar uma nova postura face ao sistema financeiro e monetário internacional?As reacções e as análises não tardaram...
"China hints at reduction in US dollar holdings", Reuters.
"Meltdown 101: Will China global currency idea fly?, AP
Tuesday, March 24, 2009
Saturday, March 21, 2009
A Cena Rock de Pequim
Alive and Kickin'!
Tuesday, March 17, 2009
Um olhar sobre a blogosfera na Grande China
Entrevista a Carol Lin, activista, estudiosa e observadora do mundo da blogosfera (ela própria uma experiente blogger de Taiwan). Entrevista do Danwei, um blogue multumédia que se encontra no topo das preferências do Sínico. A visitar com regularidade.
Thursday, March 12, 2009
Até sempre João
Ver:
"Entrevista: João Mesquita: Uma ideologia para o jornalismo"
Tuesday, March 10, 2009
50 anos
Esta terça-feira fez-se ouvir dos dois lados a propaganda de sempre. Talvez um dia seja diferente...
2. Vale a pena ler o que Jorge Morbey tem escrito no Hoje Macau: "Cardenos do Tibete"
Na CNN online Viktor Zhikai Gao diz que entende sobre o que tem sido verdadeiro e falso na questão: "Tibet, the true and the false".
Monday, March 09, 2009
Saturday, March 07, 2009
APN: desafios "sem precedentes"
"Este ano tivemos mais camponeses que desenvolvimento económico, há dois anos mais socialismo que desenvolvimento, etc. Em 2009 há mais expectativa que em 2008. E o grande acontecimento vai ser mesmo o sobreviver à crise".
Friday, March 06, 2009
Chimerica Chimera
"The overtures that Washington is now making towards China might permit a strategic break in the short term, but for the long haul, America’s soft-soaping will likely accelerate new strategic frictions. Interdependence is not going to neutralise the Sino-American contest. It is not reversing negative perceptions. It is not mitigating the security dilemma. For all the optimism, “Chimerica” remains a chimera".
Thursday, March 05, 2009
Mais um episódio
"HK professor and politicians denied Macau entry", AFP
"Macau bars 2 Hong Kong professors from entering", IHT.
"Macau law a 'bad example' for HK", BBC
"Macau entry concerns may be put to CE" RTHK
"A muralha de Macau", Hoje Macau
"Valerá a pena?", José Rocha Dinis, no JTM.
"No prazo de uma semana", Hoje Macau
"Tratam-nos como se fôssemos jogadores ou prostitutas”, Ponto Final.
Monday, March 02, 2009
Leituras Dominicais
"ASEAN rights and wrongs", Brian McCartan no Asia Times.
"China breaks its silence on Afghanistan", M. K. Bhadrakumar no Asia Times.
""Hu Jintao’s Land Reform: Ambition, Ambiguity, and Anxiety", Cheng Li no China Leadership Monitor (Hoover Institution)