Desde 2003 que tem sido assim. Uns anos com mais outros com menos, mas são sempre vários milhares de pessoas que percorrem a ilha de Hong Kong, no dia em que é assinalado o aniversário da transferência de administração. Ao mesmo tempo, outros milhares celebram o dia em que a Rocha, a península e Novos territórios regressaram mãe-pátria. Sempre que a economia está combalida, a afluência aumenta, em manifestações cujas bandeiras vão bem para além da democratização do sistema político. Na prática, esta manifestação e as vigílias no 4 de Junho são sinais enviados ao mundo e a Pequim. É a tensão que perdura numa sociedade pós-colonial em que o patriotismo assume feições bastante utilitárias. Ou, nas palavras de Stephen Vines, comentador baseado em Hong Kong, um patriorismo algo "esquizofrénico". Vale a pena recuperar um vídeo do site Danwei, realizado há um ano, no 11º aniversário da transferência, no ano dos Jogos Olímpicos de Pequim:
Wednesday, July 01, 2009
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