Wednesday, December 06, 2006
1 2 3 40 anos depois
Foi assim que foi conhecida a Revolução Cultural, por causa dos acontecimentos de 3 de Dezembro de 1966. Os dias de tumultos e cerco à administração portuguesa por parte dos guardas vermelhos continuaram durante as semanas seguintes. Quatro décadas depois convém que se faça mais luz sobre esses momentos cujo relato ainda, por vezes, é feito em voz baixa por alguns dos intervenientes.
Algumas leituras:
"A China impediu que Macau fosse invadido pelos guardas vermelhos durante a Revolução Cultural, nos anos sessenta, e ajudou a restaurar a autoridade da administração portuguesa, revela um novo estudo sobre a política externa chinesa."A China era vista como a potência mais revolucionária da Ásia, hostil ao Ocidente, mas em relação a Macau e Hong Kong sempre defendeu o status quo", realçou à Agência Lusa o autor do estudo, Moisés Silva Fernandes." Ler mais aqui.
“A Revolução Cultural legitimou o poder português”, Carlos Picassinos no Hoje Macau.
Além, claro, do livro de José Pedro Castanheira, "58 DIAS QUE ABALARAM MACAU"
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1 comment:
Extremamente agradado com o artigo de Carlos Picassinos. Presumo-o, tanto ao artigo como ao seu autor, de "jornalístico".
Bastante curioso para aceder a essa novel tese, completamente destituido de interesse em exigir ao passado e suas personagens diferentes posturas, para mais num tempo em que a velocidade dos acontecimentos e a distância em relação a Lisboa eram tão avassaladoras.
O 1-2-3, considerando este artigo, é amenizado naquelas notas que, para mim,lhe eram mais marcantes: rapidez e imprevisibilidade.
Notas que lhe atribuí-a com base numa outra, esta a caracterizar as nossas relações sinas (à época concerteza, hoje talvez): injustificado afastamento.
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