Ao longo da História, os processos de industrialização têm gerado, numa primeira fase um exército proletário e , posteriormente, uma classe média emergente que, se a princípio se ocupa mais com as maravilhas do consumo na economia de mercado, mais tarde toma atitudes para defender causas, princípios, ou, na maioria dos casos, interesses próprios. Tem sido neste contexto que vai surgindo a chamada sociedade civil. Se isto parece óbvio, não é um dado adquirido, ainda por cima num país em que coexiste um estado ainda centralizado e centralizador, com traços leninistas e bolsas que se vão enchendo e expandindo de economia de mercado. Há quem fale de leninismo de mercado, marketismo-leninismo ou apenas socialismo de mercado com características chinesas. E em virtude dessas especificidades, por vezes surge a questão: Será que há um excepcionalismo chinês?
Tudo isto vem a propósito deste artigo:
"When residents here in southern mainland China's richest city learned of plans to build an expressway that would cut through the heart of their congested, middle-class neighborhood, they immediately organized a campaign to fight city hall.
Over the next two years they managed to halt work on the most destructive and problematic segment of the highway and to force design changes to reduce pollution from the roadway. Their actions became a landmark in citizen efforts to win concessions from a government that by tradition brooked no opposition"
"Shenzhen's citizens are defending their rights", International Herald Tribune
Monday, December 18, 2006
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