Enquanto não chegam os resultados, a maioria dos analistas considera que o Campo Pró-Democracia está claramente na defensiva. No sufrágio indirecto é quase certo que vai perder representantes. Mas mais sgnificativa é a perspectiva de perder deputados eleitos pelo sufrágio directo. Manter os 18 membros conquistados há 4 anos será uma vitória para a oposição tendo em conta as expectativas. Isso parece contudo pouco provável, a fazer crer, pelo menos, nas declarações do vice-presidente do Partido Democrata, Sin Chung-kai,à RTHK.
"Democratic Party vice-chairman, Sin Chung-kai, says he is pessimistic about the outcome of this year's election for the pan-democratic camp. He expects the camp can at best secure 20 seats, five less than the current 25 seats in the legislature".
Veremos como amanhece Hong Kong e qual a dimensão da vitória das forças que apoiam o governo. Para o campo pró-democracia, descer de 25 para 20 seria entregar às forças leais ao governo central o controlo de dois terços do Conselho Legislativo. Menos que 20 deputados será um desastre para os partidos e forças políticas da oposição. A questão central tem a ver com os deputados eleitos directamente. Dos 30 nessa situação, o campo pró-democracia conseguiu há quatro anos eleger 18. Para Pequim é importante fazer recuar a oposição para que gradualmente até 2020, altura em que o governo central admite a realização de eleições directas para o parlamento, não haja "perigo" do LegCo ser dominado por movimentos não alinhados com o governo central. É certo que ainda faltam 12 anos, mas o projecto de reorganização e reestruturação do sistema de partidos políticos em Hong Kong está em marcha.
Monday, September 08, 2008
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