Thursday, September 01, 2005

Portugal (des) orientado

Não é novidade a falta de visão estartégica de Lisboa para este lado do mundo. Quanto a esta estranha ausência do primeiro país europeu a fazer comércio com o extremo oriente, Arnaldo Gonçalves, professor no Instituto Politécnico de Macau e especialista em Relações Internacionais, é claro:
"
“Ásia não é prioridade” para o Governo Português"
"“Quando mudou a soberania de Macau, para o Governo e o Presidente da República Portuguesa foi um grande suspiro de alívio, foi mais uma pedra colocada num problema”

No Jornal Tribuna de Macau

Entretanto, enquanto navegava perdido nas buscas do Google encontrei um contributo muito intressante para o entendimento das relações luso-chinesas e do papel de Macau depois de 1999.

5 comments:

Anonymous said...
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Anonymous said...
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Geosapiens said...

Vejo dois problemas para que isso não se realize:
O primeiro tem a ver com as prioridades em termos de relações diplomáticas e económicas...deste cantinho á beira-mar plantado são globais e o país é limitado...e este têm uma força de investimento limitada...
O segundo tem a ver com que á China não lhe convém que os Lisboetas e Portuenses (são as cidades com as suas zonas envolventes de onde provem a maior parte dos empresários) invistam em Macau...mas nas regiões especiais onde estes podem enriquecer os empresários que pertencem ao aparelho ditatorial chinês...em Macau com a preponderância da toda poderosa STDM e dos seus empresários associados acho que fica difícil abrir espaço para mais investimento destas zonas...ainda mais quando a china continental não tem interesse nesse facto...pois como se diz e bem nas Conclusões desse estudo que tu puseste em Link sobre “APÓS MACAU:
PERSPECTIVAS SOBRE AS RELAÇÕES LUSO-CHINESAS DEPOIS DE 1999” á China não lhe interessa mesmo, que haja uma memória da passagem portuguesa por esses bandas...tem a ver com o orgulho nacional que as suas elites tem em relação a esse assunto...que não será a tábua de salvação deste povo milenar...quando houver uma implosão do regime e a divisão da actual em China e múltiplos estados ou numa federação destes.