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Há sessenta anos Bhumibol Adulyadej ascendia ao trono da Tailândia num dos mais longos reinados do mundo.
Muitos tailandeses olham para ele quase como um divindade. Por isso é também o principal cimento da unidade do antigo Reino de Sião.
Asccendeu ao trono aos 18 anos, depois do seu irmão mais velho ter falecido. Mas a coroação só foi concretizada em 1950. Formado na Suiça, raramente interveio na política da Tailândia. A mais recente intervenção aconteceu em Abril, numa altura em que o primeiro ministro Thaksin Shinawatra estava sob forte contestação popular. Na altura, o rei pediu aos juízes do tribunal supremo para deciddirem se as eleições de Abril era válidas. Os juizes declararam nulas as eleições que tinham dado a vitória a Shinawatra, num acto eleitoral boicotado pela oposição.
A edição de hoje do Bangkok Post é o espelho do consenso nacional sobre o Rei. Num editorial, o matutino chama-lhe o pilar da estabilidade, o farol da nação, e alguém que nos faz ter fé na humanidade.
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