Sem honra nem glória chegou ao fim o reinado de Thaksin Shinawatra. E em dois meses, o magnata viu fugir-lhe a Shin Communications – maior empresa tailandesa de telecomunicações que foi vendida à Tamasek de Singapura – e a cadeira de chefe de um governo que liderava desde 2001. Curiosamente, foi o negócio da venda da Shin, controlada pela sua família, que lhe abriu as portas do inferno com manifestações gigantescas contra uma operação que além de alegadamente colocar em causa a soberania do país, estava envolto em nuvens carregadas de inside trading e manobras para fugir aos impostos.
Ironicamente, Thaksin, que criou o partido Thai Rak Thai (tailandeses amam tailandeses), tinha há pouco mais de um ano tido uma landslide victory, renovando e aumentando a maioria parlamentar para 374 assentos dos 500 lugares. No passado fim-de-semana, o mesmo homem obteve 57 por cento numas eleições em que não participaram os maiores partidos da oposição.
Populista, neo-autoritário, market-friendly, crony capitalist. Shinawatra foi um pouco diso tudo e algo mais. Antes de tudo já era o homem mais rico da Tailândia.
What's next?
“Moreover, if it becomes apparent that Thaksin is still pulling the strings behind government, protest leaders have already vowed to return to the streets. "This could be a trap," said PAD leader Sondhi soon after Thaksin's announcement. "We will reserve the right to judge if Thaksin is still pulling the strings from behind the scenes." He said the PAD will wait until April 30 before deciding the next move. And, as such, there are still big clouds over Thailand's political future.”
Shawn W Crispin in “In Thailand, Thaksin falls from grace”
Wednesday, April 05, 2006
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