Saturday, December 10, 2005

Hong Kong visto de Xangai

O Shanghai Express, um blogue muito interessante sobre a realidade chinesa em língua espanhola, alerta que, para entender as palavras de Lee Kuan Yew acerca da situação política em Hong Kong, é necessário ter em conta que o "Pai Fundador" de Singapura sempre propalou que a democracia de tipo ocidental é incompatível com o designa serem os "valores asiáticos".



O Sínico reproduce, en apoyo de su escepticismo, las declaraciones que hizo el Mentor Minister (no sé cómo traducir este término, algo así como Ministro Emérito) y ex Primer Ministro de Singapur, Lee Kuan Yew, en marzo de este año, después de su visita a Hong Kong. En esas declaraciones Lee Kuan, dirigiéndose a los periodistas con los que se había reunido en rueda de prensa, afirmó:
“(..)you have a master in China, you have subsidiary masters in Hong Kong, and what Hong Kong was led to believe it wanted in the last few years of Chris Patten and Tiananmen, is what the leaders in Beijing cannot give. Beijing has no intention of allowing Hong Kong to be a pace-setter or trojan-horse, to try and change the system in China. Anything you do here in Hong Kong which does not disturb or can be an example what China should do, that they are prepared to allow.”
Ahora bien, para juzgar estas declaraciones hay que tener en cuenta que Lee Kuan, que evidentemente es un hombre bien informado y de notable inteligencia, siempre ha mirado con disfavor la democracia de tipo occidental por considerarla incompatible con los que denomina “Valores de Asia”.


Concordo que é necessário enquadrar as declarações de Lee. E admito que estou algo céptico quanto à evolução do sistema de Hong Kong rumo a uma democracia plena. Não porque não julgue que a sociedade da antiga colónia britânica não esteja preparada para isso, mas por causa das implicações de um avanço para o sufrágio directo e universal para os timings definidos por Pequim. Quero dizer que a questão não será se, mas quando. E sobre isso parece-me que 2007 ou mesmo 2012 será muito cedo para Pequim. Agora tudo vai depender de como o movimento pró-democracia vai agir, em especial no que concerne à sua táctica. Na China só se deve usar o megafone de vez em quando. E desta vez, no dia 4 de Dezembro, foi bem usado. A pressão está do lado de Pequim para estabelecer um calendário. Ainda esta semana, uma notícia, mais tarde desementida, publicada pelo South China Moring Post indicaca o ano 2017 como o início da era democrática na República Popular da China, começando numa Região Administrativa Especial.

No comments: