Wednesday, April 13, 2005

Branco é...

Pequim, 13 Abr (Lusa) - A China publicou hoje um novo documento para defender a sua política em matéria dos direitos humanos, numa altura em que tenta obter o levantamento do embargo de venda de armas imposto pela União Europeia.
Num Livro Branco de 41 páginas, o governo lembra que 2004 foi o ano em que a questão dos direitos humanos passou a fazer parte da constituição chinesa e sublinha as campanhas desenvolvidas para combater os abusos dos direitos cometidos no sistema judicial.
Estes casos referem-se a detenções ilegais, extorsões de confissões sob tortura ou sevícias sobre os presos, assinala o documento.
Numa secção dedicada aos direitos políticos e civis, o Livro Branco afirma que as liberdades fundamentais dos cidadãos estão garantidas e protegidas.
"As liberdades de informação, de expressão e de imprensa são respeitadas", assegura o documento, que acrescenta que também a liberdade religiosa está garantida.
A publicação do documento, que já tinha tido uma primeira edição no ano passado, surge numa altura em que Pequim tenta obter da União Europeia o levantamento do embargo à venda de armas, imposto desde o massacre de Tiananmen, em 1989.
Vários países europeus têm-se mantido reticentes quanto ao levantamento do embargo devido à falta de progresso da China em matéria de direitos humanos, denunciada por numerosas organizações internacionais.
JPA.
Lusa/fim

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