Esta semana está a ser rica em termos de trade conflicts:
Segunda-feira: O Comité de aplicação dos acordos têxteis (Committee for the Implementation of Textile Agreements, CITA) dos Estados Unidos lançou segunda-feira um inquérito para estabelecer se o mercado americano foi perturbado no caso dos têxteis e estabelecer a responsabilidade da China, que beneficia desde Janeiro último do final das quotas neste sector.
2. Terça-Feira: A China denunciou o lançamento pelos Estados Unidos de um procedimento de salvaguarda contra o aumento das importações têxteis chinesas qualificando-o de medida proteccionista contrária à liberalização do comércio mundial.
3. Quarta-feira: A Comissão Europeia vai divulgar em que condições vai recorrer às cláusulas de salvaguarda contra as importações têxteis chinesas, pedidas pelas associações empresariais europeias, mas considera ser cedo para este género de medidas.
Ou seja, o que dita políticas mais proteccionistas ou mais liberais quanto ao comércio é o interesse nacional(comunitário) e não qualquer profissão de fé no comércio livre mundial. Até porque não dá lá muito jeito que o comércio seja livre em condições competitivas tão desiguais. De qualquer modo fica o registo: norte americanos e europeus não abraçam a teoria das vantagens comparativas nem a consequente vantagem na especialização, como "arma" num mercado liberalizado a nível mundial. Mas é assim a vida, de incoerências está o inferno, perdão, o mercado cheio.
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