Está complicado o processo de levantamento do embargo da União Europeia à venda de armas à China. Quando os 25 pareciam estar a chegar a um entendimento para terminar com a proibição decretada em 1989, após o masacre de Tiananmen, nas últimas semanas dois acontecimentos fizeram brotar as divisões internas no seio da União Europeia sobre o assunto. Em Primeiro, na recente visita à Europa, o presidente Bush lembrou que Washington reprova veementemente o reinício da venda de armas a Pequim, tendo feito pressão, em especia, sobre os estados membros mais Filo-Americanos da União. Depois, a China aprovou a Lei Anti-secessão, que funciona como um motivo para que países como a Grã Bretanha, alguns dos estados de Leste e da Esandinávia (estes não por serem tão pró-americanos, mas pelas preocupações com os direitos humanos no "Império do Meio") possam adiar para as calendas uma intenção já anunciada quer pelo presidente da Comissão quer pelo senhor "PESC". Afinal em que ficamos?
Os estados mais entusiastas do fim do embargo- França e Alemanha- têm agora mais dificuldades em resolver o assunto antes de Junho, mês em que termina a presidência luxemburguesa. Depois, na segunda metade do ano, (altura em que Tony Blair assume a presidência da União Europeia) vai ser mais complicado, uma vez que o Reino Unido já fez marcha atrás, com Jack Straw, o chefe da diplomacia de Londres a defender que provavelmente é melhor deixar o assunto para outra ocasião.
Este artigo no International Herald Tribune explica o processo e os lobbies que estão a ser feitos por Washington e por Pequim junto dos estados da União.
Wednesday, March 23, 2005
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