Monday, March 07, 2005

Entretanto junto à Praça da Paz Celestial...

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A China garante estar comprometida com a promoção da paz mundial

O principal tema da sessão plenária da Assembleia Nacional Popular que está a decorrer em Pequim é a polémica Lei Anti-secessão. Para o Governo Central é uma forma de garantir a integridade territorial, para Taiwan é uma forma de legalizar uma invasão militar da Ilha Formosa. No fundo é um pouco das duas coisas.
Ta como o Congresso dos Estados Unidos em 1979 aprovou o "Taiwan Relatiosn Act" que diz preto no branco que um dos objectivos do diploma é "to maintain the capacity of the United States to resist any resort to force or other forms of coercion that would jeopardize the security, or the social or economic system, of the people on Taiwan", a China avança com esta lei, cujo conteúdo em concreto ainda não é conhecido.
Entretanto em Kaohsiung milhares de pessoas protestaram contra a Lei. Nos últimos meses têm surgido sinais contraditórios sobre o estado das relações inter-estrito. Por um lado, pela primeira vez desde 1949 aviões comerciais voaram directamente de Taiwan para Pequim, na altura do ano novo lunar, por outro Pequim avança com a Lei Anti-Secessão e mantém a questão da reunificação sempre no topo da agenda.
Subjacente a este problema está uma questão de fundo: será que vai vencer a visão realista segundo a qual uma guerra é quase inevitável ou vencerá a perspectiva liberal da interdependência económica?
A ver vamos... Certo é que as águas do Mar do Sul da China continuam bem agitadas..

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